segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

EU SOFRO DE BIBOLARIDADE!!!! E RUIM!!!!




BIBOLARIDADE EU TENHO, E DAÍ?????









As duas faces da bipolaridade
Da alegria à tristeza em pouco tempo. Atenção a esse comportamento
Por
Anna Mocellin • 27/09/2007

De repente, bate uma tristeza, uma depressão. Momentos depois, vem uma sensação de euforia, de grande energia. Ou vice
-versa: você está alegre, feliz da vida, e, do nada, o astral vai lá para baixo. E tudo isso sem motivo aparente. Se isso acontece com você, fique atenta: pode ser o transtorno bipolar, uma doença que afeta 10% da população e é confundida freqüentemente com outros problemas ligados ao comportamento. Por causa disso, nem sempre é feito um diagnóstico correto, o que pode causar um agravamento no quadro e acabar prejudicando o trabalho, os estudos e a vida pessoal. Sem falar que 15% dos bipolares considerados graves acabam cometendo suicídio, pois não conseguem entender o que está acontecendo, não conseguir conviver com o problema ou - pior - estar sob efeito da medicação errada.
O pensamento fica acelerado e a
pessoa se desinibe, fica expansiva. Pode também ficar agressiva, irritável e prepotente
A
bipolaridade é caracterizada pelo humor completamente imprevisível, com alternância entre estados de mania - grande irritabilidade ou euforia - e depressão. O que a torna diferente da depressão comum, segundo o psiquiatra gaúcho Diogo Lara, autor do livro Temperamento Forte e Bipolaridade - Dominando altos e baixos do humor (Ed. Armazém de Imagens), é a mania: uma elevação espontânea do humor, fazendo o indivíduo ter confiança, muita energia e sensação de poder, cometer excessos em compras ou na busca do prazer. "O pensamento fica acelerado e a pessoa se desinibe, fica expansiva. Pode também ficar agressiva, irritável e prepotente. Mas na bipolaridade leve, por exemplo, a pessoa nunca chega a extremos, porém desenvolve quadros de depressão em geral, com sintomas como o excesso de sono", afirma o médico.
Essa mistura de estados de espírito acaba confundindo os médicos, que diagnosticam equivocadamente uma série de transtornos, como ansiedade, déficit de atenção, depressão, hiperatividade, problemas de personalidade e até mesmo dependência química. A bipolaridade, conseqüentemente, acaba sendo ignorada. Some-se a isso o fato de que a elevação de humor não costuma ser vista como anormal pelos médicos, tampouco investigada. A c
onfusão não acaba por aí: por trazer reações intensas, o transtorno bipolar às vezes é diagnosticado como uma fobia ou um transtorno obsessivo-compulsivo, já que ocorre em pessoas bastante exigentes. Assim, até descobrir o que têm e receber o diagnóstico e o tratamento adequados, os pacientes bipolares levam, em média, dez anos fazendo consultas.
Como descobrir
A bipolaridade começa a aparecer com mais freqüência entre os 15 e os 30 anos, mas pode se manifestar desde a infância até a meia-idade. Em alguns casos, a doença aparece por fatores genéticos: 50% dos pacientes herdam o problema dos familiares. Nas crianças, o diagnóstico é mais difícil, pois a bipolaridade é manifestada em episódios parecidos com os de hiperatividade, com momentos de ansiedade, agressividade ou intolerância. Mas há características comuns a todos os bipolares, como a oscilação e a instabilidade de humor, além dos episódios de mania. Assim como acontece em outros prob
lemas de ordem comportamental, não existem exames de laboratório ou de imagem para detectar o transtorno bipolar. Para fazer o diagnóstico, é preciso passar por uma entrevista com um psiquiatra, onde o paciente e seus familiares contam sobre as características de humor e o temperamento durante as crises. A partir daí, será definida a terapia mais adequada.
De acordo com o Dr. Diogo, não existem remédios específicos para o tratamento da bipolaridade. Mas é possível tratar a doença aliando medicação com psicoterapia, além da mudança de hábitos de vida. Praticar exercícios, ter um hobby, alimentar-se corretamente, possuir boas relações afetivas e cultivar a espiritualidade são grandes passos. Mas o que exercícios físicos e dieta têm a ver com a história? Simples: a malhação atua como harmonizadora do cérebro, aumentando o pique e reduzindo a ansiedade. Já a alimentação mantém o
corpo em equilíbrio. Álcool e drogas, nem pensar.
Medicação e mudança de hábitos
O tratamento da doença é feito, em geral, em duas etapas. A primeira é o tratamento da crise aguda. Na segunda, é feita a prevenção de novas crises, mantendo o paciente estável. Mas a medicação precisa ser muito bem escolhida. Os antidepressivos, por exemplo, não podem ser indicados a quem sofre de bipolaridade, porque desestabilizam o humor, elevando-o além da conta, provocando ansiedade e irritabilidade. Entretanto, se usados em conjunto com estabilizadores de humor, ajudam a controlar os excessos cometidos pelo paciente.
Mesmo assim, diz o Dr. Diogo, os estabilizadores só funcion
am como uma ferramenta de manutenção, pois os benefícios vêm da psicoterapia e da mudança de hábitos. Estes, sim, surtem um bom efeito sobre o comportamento do paciente e podem levá-lo à estabilidade. Quanto à terapia medicamentosa, é preciso ter paciência: nem sempre se acerta logo na primeira vez, e são necessários alguns ajustes até encontrar um bom resultado. "Esse tratamento, enquanto não se descobre a cura para a bipolaridade, terá de ser feito pelo resto da vida", alerta o médico.
Nem só de terapia e medicamentos é feito o sucesso do tratamento. Familiares e amigos também precisam se envolver e apoiar o doente bipolar em sua recuperação. "Eles devem evitar, antes de tudo, qualquer tipo de julgamento. Também precisam ajudar para que o tratamento seja seguido e estimular a continuidade dele por toda a vida", orienta o Dr. Diogo. Para ele, o bipolar deve ser tratado como qualquer outra pessoa, mas precisa de muito
apoio, compreensão e imposição de limites. "Isso é fundamental para que ele sinta que pode se recuperar e levar uma vida normal", finaliza.
Anna Mocellin
Leia mais deste autor.








O texto acima descreve muito bem quem sou eu, petulante, temperamental, antipática, empurrada, cara feia sempre,parece que tudo e todos estão contra mim e eu pronta na defesa, qualquer coisa eu pulo para brigar, sofro muito com este meu temperamento, peço, suplico mil desculpa para as pessoas a quem fui rude, mais está a quem de mim, não controlo, tomo medicação fortissíma, porém só ameniza, aqueles que verdadeiramente gostam de mim, tenham paciência, no fundo sou uma pessoa maravilhosa, em meus momentos de tranqüilidade.

Esta sou eu Cintia e um pouco de seu eu verdadeiro.


Um comentário:

  1. Cintia, obrigada por fazer parte do Universo Paralelo.
    Sinta-se sempre bem vinda!!!
    Olha, sobre esse post, da bipolaridade, dê uma lida neste:
    http://mirianmachado.blogspot.com/2008/02/bipolaridade-temperamento-forte.html

    Bjkks,

    Mírian

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